Coroação de Carlos III atingiu máximo de audiência de 20 milhões

© royal.uk

A coroação dos reis Carlos III e Camila registou uma audiência média de 18,8 milhões de pessoas nas televisões do Reino Unido, com um ponto máximo de 20,4 milhões.

A coroação dos reis Carlos III e Camila registou uma audiência média de 18,8 milhões de pessoas nas televisões do Reino Unido, com um ponto máximo de 20,4 milhões, na imposição da coroa, estimou hoje o Bard.

Dados do Broadcasters’ Audience Research Board (Bard), entidade responsável pela medida das audiências televisivas no Reino Unido, divulgados hoje, um dia depois da emissão, indicam que o número de espetadores da cerimónia de sábado ficou abaixo da audiência média de 26,5 milhões de pessoas que registou no passado mês de setembro, no Reino Unido, durante o funeral de Isabel II de Inglaterra.

A coroação da anterior monarca, em 1953, é considerada um dos eventos que marcou o início da televisão, como meio de comunicação de massa no país.

O canal público BBC estima que cerca de 20 milhões de pessoas viram em direto a cerimónia há 70 anos, embora naquela época não houvesse sistemas sustentados para medir com precisão o número de espectadores. A procissão e coroação de Carlos III está entre os acontecimentos mais vistos no país nos últimos anos.

A cerimónia de inauguração dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, foi vista por uma média de 24,2 milhões de pessoas, enquanto a final do Euro 2021 atraiu uma média de 22,5 milhões.

O Broadcasters’ Audience Research Board (conselho de estudos de audiência das emissoras, em tradução livre) é comparticipado pelos diferentes canais a operar no Reino Unido, como BBC, ITV, Sky News e Channel 5, entre outros.

Carlos III herdou o trono de sua mãe, Isabel II, falecida em 08 de setembro de 2022, data em que assumiu imediatamente funções e plenos poderes para promulgar leis.

Últimas do mundo

A UNICEF alertou hoje para a grave situação de desnutrição aguda que se propaga rapidamente nas áreas controladas pelo Governo internacionalmente reconhecido do Iémen, com níveis “extremamente críticos” em crianças menores de cinco anos da costa ocidental.
Paetongtarn Shinawatra, filha do controverso bilionário e antigo primeiro-ministro tailandês Thaksin, foi hoje empossada como nova chefe de governo pelo rei Maha Vajiralongkorn, no final de mais uma crise política no país.
Uma organização não-governamental venezuelana denunciou que as mulheres detidas no país são constantemente sujeitas a tratamentos desumanos que vão de tortura física e psicológica à recusa de cuidados médicos adequados.
A Comissão Europeia enviou hoje um pedido de informações à Meta, ‘gigante’ tecnológica dona do Facebook e do Instagram, sobre a descontinuação do CrowdTangle, uma ferramenta para monitorizar desinformação ‘online’, questionando quais as medidas adotadas para o compensar.
A Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) voltou hoje a pedir às autoridades que respeitem os direitos dos venezuelanos perante a “incerteza” dos resultados das presidenciais de julho, em que Nicolás Maduro foi reeleito, mas que a oposição contesta.
O Papa Francisco disse hoje estar muito preocupado com a situação humanitária em Gaza, e voltou a apelar para um cessar-fogo, pedindo ainda que seja seguido “o caminho da negociação para que esta tragédia termine logo”.
O número de 40 mil mortos hoje anunciado na Faixa de Gaza em dez meses de guerra com Israel representa um “marco sombrio para todo o mundo”, lamentou o alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk.
A reunião promovida pelos mediadores internacionais para discutir um acordo de cessar-fogo em Gaza começa hoje em Doha, Qatar, e deverá prolongar-se durante vários dias, com a ausência do movimento islamita palestiniano Hamas.
Um ‘rocket’ caiu hoje ao largo de Telavive, de acordo com o Exército israelita, que reportou um disparo a partir da Faixa de Gaza, ataque já reivindicado pelo braço armado do Hamas palestiniano.
Três anos após o regresso dos talibãs a Cabul, o Afeganistão tem uma economia de "crescimento zero", com a população atolada na pobreza, uma crise humanitária que se agrava e sem esperança de melhoria num futuro próximo.