Diretor nacional da PJ aponta período complicado de ameaça devido às ‘fake news’

© Facebook da Polícia Judiciária

O diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) considerou hoje que se vivem tempos complicados de ameaça ao Estado de direito devido às ‘fake news’, salientando a necessidade de se manterem níveis de qualidade e independência do serviço público.

“Todos os dias vemos que, de facto, estamos num período complicado da ameaça ao nosso Estado de direito democrático tal qual o conhecemos e ameaça do respeito pelos dos direitos, liberdades e garantias pela via das ‘fake news'”, potenciadas pela “capacidade de difusão dos meios e sobretudo as redes sociais”, referiu Luís Neves.

Falando na sessão de abertura da conferência internacional “O futuro do serviço público de media”, promovida pelo Conselho de Opinião da RTP, presidido por Deolinda Machado, com o apoio da PJ, que está a decorrer em Lisboa, Luís Neves salientou as especiais responsabilidades desta polícia nas chamadas ameaças híbridas, onde se inclui a desinformação, fenómeno que, salientou, necessita de constante reflexão profunda.

Esta reflexão, afirmou o diretor nacional da PJ, deve ser feita tendo em conta a garantia da liberdade de imprensa e necessidade de garantir independência e autonomia dos meios de comunicação social “e a necessidade constante de manter os níveis de qualidade e independência” e “a autonomia do serviço público”.

Luís Neves referiu-se ainda à complexidade das questões levantadas pelo digital e inteligência artificial, ao nível dos valores éticos e também das condições de trabalho em geral, destacando em particular as condições salariais que devem ser asseguradas aos jornalistas como forma de acentuar a independência, diversidade e produção crítica de informação.

“A evolução das políticas públicas de media deve ter sempre por base a séria e efetiva amaça da desinformação”, referiu.

Últimas do País

O vento continua a condicionar hoje o movimento no Aeroporto Internacional da Madeira – Cristiano Ronaldo e nenhum avião conseguiu aterrar ou descolar, segundo a ANA- Aeroportos de Portugal.
O presidente do Governo da Madeira disse que já tinha combinado na sexta-feira com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, o envio de meios da Proteção Civil do continente para a região.
Familiares do preso político luso-venezuelano Williams Dávila, atualmente num hospital local, pediram ao Governo da Venezuela para não o enviar de novo para a cadeia, advertindo que estariam a condená-lo à morte.
A Madeira vai receber 80 elementos da Força Especial dos Bombeiros, que chegarão à região na próximas horas para ajudar no combate ao incêndio rural iniciado na quarta-feira e com várias frentes ativas, anunciou hoje o Governo Regional.
A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio que deflagrou na sexta-feira à tarde na zona industrial do Prior Velho e destruiu mais 200 viaturas, tendo as operações de rescaldo terminado pelas 02:00 desta madrugada.
A PSP recebeu, em menos de 10 anos, quase 3.000 denúncias relacionadas com abandono de animais de companhia e identificou mais de 1.200 suspeitos pelo mesmo crime, divulgou hoje, Dia Internacional do Animal Abandonado, esta polícia.
Cerca de 50 famílias estão hoje a receber apoio clínico, social e psicológico no Curral das Freiras, na Madeira, depois de esta noite terem sido retiradas das suas habitações devido ao incêndio que atinge a freguesia, indicou o Governo Regional.
Nove hospitais têm hoje 11 serviços de urgência encerrados, nas áreas de Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, segundo as Escalas de Urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Grande parte do interior Norte e Centro do país continuam hoje em risco máximo de incêndio, assim como os municípios algarvios de Monchique, Silves, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira, indicou o IPMA.
Quase 5.900 doentes foram internados em casa no primeiro semestre do ano, mais 19,5% comparativamente ao mesmo período do ano passado, permitindo reduzir a demora média de internamento e aliviar os hospitais em 54.135 dias de internamento.