Três portugueses seguem em frente no Mundial de surf da ISA

© Facebook.com/FredericoMorais

Os surfistas portugueses Teresa Bonvalot, Guilherme Ribeiro e Frederico Morais entraram hoje com o pé direito no Mundial de surf da Associação de Surf Internacional (ISA), a decorrer até 07 de junho em El Sunzal, em El Salvador.

Todos os surfistas lusos para já em prova conseguiram apurar-se na primeira ronda, a começar por Bonvalot, já apurada para Paris2024, após pontuar 9,97 e bater a venezuelana Valeria Ojeda (8,40) e a neozelandesa Saffi Vette (5).

No arranque dos World Surfing Games, Guilherme Ribeiro somou 12,6 pontos na estreia na água e bateu o venezuelano José Joaquin Lopez, que pontuou 11,10, e o suíço Fantin Habashi, 6,97, para seguir em frente.

‘Kikas’ continua no ‘main event’ mesmo tendo sido segundo por 0,09 de diferença, uma vez que o venezuelano Keoni Laza somou 11,94 e afastou o luso do primeiro posto.

“Foi um bom início de campeonato, com apenas três atletas na água, mas a cumprirem o objetivo de continuar no percurso de qualificação”, analisou o selecionador, David Raimundo, citado pela Federação Portuguesa de Surf.

Guilherme Fonseca competirá ainda na primeira ronda, também com oposição venezuelana, Francisco Bellorin, e o belga Dean Vandewalle, com Francisca Veselko a opor-se à nicaraguense Candelaria Resano e à irlandesa Maia Monaghan. Yolanda Sequeira enfrenta a neozelandesa Paige Hareb e a irlandesa Una Britton.

A prova apura o melhor surfista masculino e a melhor feminina de cada continente (exceto a América, que usa os Pan-americanos para esse efeito) para os Jogos Olímpicos Paris2024, além de atribuir os títulos mundiais da federação de cúpula da modalidade.

No ano passado, em Huntington Beach, nos Estados Unidos, Portugal terminou no quarto lugar da classificação coletiva, atrás de Estados Unidos, Austrália e França, numa competição em que Guilherme Fonseca chegou à final, terminando no quarto lugar, com a medalha de cobre, enquanto Bonvalot foi sexta, depois de desistir da competição, devido a uma luxação no joelho.

Em 2021, Yolanda Hopkins sagrou-se vice-campeã do mundo e Teresa Bonvalot amealhou a medalha de bronze, levando Portugal ao terceiro lugar e assegurando a qualificação para Tóquio2020, quando alcançaram os quinto e nonos lugares, respetivamente.

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