Xi Jinping apela à salvaguarda da paz e garante oposição ao protecionismo

©facebook.com/people/习近平-Xi-Jinping

O presidente chinês, Xi Jinping, apelou hoje à “salvaguarda da paz regional” num discurso proferido na cimeira da Organização de Cooperação de Shangai (OCS), estrutura em que a China e Rússia figuram entre os membros fundadores.

Xi Jinping, cuja intervenção na cimeira organizada pela Índia foi feita através de um vídeo, além dos apelos aos esforços para salvaguardar a paz regional, pediu também que se garanta a “segurança comum”, segundo a agência noticiosa oficial chinesa.

No discurso, citado pela agência noticiosa e pela televisão estatais da China, Jinping prometeu aos Estados membros da OSC “oposição ao protecionismo”, assegurando que Pequim vai continuar a defender a globalização.

“[A China] vai continuar na direção certa da globalização, opor-se ao protecionismo, às sanções unilaterais e à generalização do conceito de segurança nacional”, frisou.

“[É nossa responsabilidade comum alcançar a paz e a segurança a longo prazo na região”, insistiu o líder chinês, desta vez citado pela emissora estatal CCTV.

A China está disposta a “promover soluções políticas para as questões internacionais e regionais candentes”, continuou Xi Jinping, sem especificar a que questões se referia.

O Irão e a Bielorrússia, ambos com o estatuto de observadores, deverão juntar-se, em breve, à OCS, que congrega oito Estados membros — a Rússia, a China, a Índia, o Paquistão, o Cazaquistão, o Quirguizistão, o Tajiquistão e o Uzbequistão.

A organização conta com mais quatro países observadores – Afeganistão, Bielorrússia, Irão e Mongólia – e seis outros parceiros – Arménia, Azerbaijão, Camboja, Nepal, Sri Lanka e Turquia.

A Organização de Cooperação de Xangai , criada em 2001, tem concentrado os debates sobretudo nas questões de segurança regional, combate ao terrorismo, ao separatismo étnico e ao extremismo religioso.

Últimas de Política Internacional

Milhares de venezuelanos saíram às ruas em várias cidades do continente americano para pressionar o Conselho Nacional Eleitoral, que declarou a vitória de Nicolás Maduro nas presidenciais, a divulguar as atas eleitorais de 28 de julho.
A Croácia vai reintroduzir o serviço militar obrigatório de dois meses a partir de 01 de janeiro de 2025, anunciou hoje o ministro da Defesa croata, Ivan Anusic.
O candidato republicano Donald Trump prometeu na quarta-feira que, se ganhar as eleições presidenciais em novembro, vai atacar a inflação, fazer crescer a economia e reduzir as despesas com energia a metade.
A Itália, na qualidade de presidência em exercício do G7, vai apresentar em setembro à ONU um projeto de reconstrução global para Gaza com vista ao “nascimento de um Estado palestiniano”, revelou o chefe da diplomacia italiana.
O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciou hoje que vai abandonar a liderança do Partido Democrático Liberal (PDL), no poder, o que significará o fim do mandato.
O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos manifestou-se hoje preocupado com as detenções arbitrárias na Venezuela em protestos contra os resultados das eleições presidenciais e com “o clima de medo” vivido no país.
O porta-voz do candidato republicano à presidência dos EUA acusou a UE de tentar interferir nas eleições norte-americanas, depois de Bruxelas advertir que monitoriza a disseminação de mensagens de ódio na X (antigo Twitter).
O milionário Elon Musk afirmou que a entrevista com o ex-presidente norte-americano Donald Trump na rede social X (antigo Twitter) começou com um atraso de 45 minutos devido a um "ataque cibernético maciço".
O secretário da Defesa dos EUA ordenou o acelerar do destacamento de um porta-aviões para o Médio Oriente, onde aumentam os receios de um alastramento regional da guerra entre Israel e o Hamas.
O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, reiterou hoje a condenação “enérgica” da China ao recente assassínio, no Irão, do líder político do Hamas, que descreveu como uma “grave violação da soberania iraniana”.