Cancelada conferência da Frontex agendada para esta semana no Porto

A conferência Euro-Árabe em matéria de gestão e controlo de fronteiras, promovida pela Frontex e que estava agendada para esta semana no Porto, foi cancelada devido à situação internacional, anunciou hoje o Ministério da Administração Interna (MAI).

© Folha Nacional

Numa resposta enviada à Lusa, o MAI refere que a conferência, que ia realizar-se no Porto na quarta-feira e na quinta-feira, foi cancelada “pela organização devido aos acontecimentos em curso a nível global e será remarcada para data a anunciar”.

Segundo o MAI, a conferência Euro-Árabe sobre segurança de fronteiras é organizada pela Frontex e pelo Conselho de Ministros do Interior da Liga Árabe com o patrocínio do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

A conferência tinha sido anunciada em maio pelo MAI durante uma visita de José Luís Carneiro à Agência Europeia de Guarda Costeira e de Fronteiras (Frontex).

Na altura, o MAI indicou que a conferência iria focar-se em áreas relevantes, no que concerne à gestão integrada de fronteiras, como o combate aos tráficos transfronteiriços e o respeito dos direitos fundamentais, visando uma troca de melhores práticas e experiências entre os participantes.

A conferência inscreve-se num processo de diálogo estruturado entre a União Europeia e o mundo árabe, com o objetivo de criar sinergias sólidas e uma cooperação efetiva e reforçada em matérias de gestão integrada de fronteiras que possam ter um impacto em termos de segurança nos processos políticos associados a médio e longo prazo.

Em 07 de outubro, o movimento islamita Hamas fez um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo mais de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como terrorista pela UE e pelos Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo em Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Os bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar causaram pelo menos 11.240 vítimas, na maioria civis, na Faixa de Gaza, indicou o Ministério da Saúde do Hamas.

Últimas do País

O vento continua a condicionar hoje o movimento no Aeroporto Internacional da Madeira – Cristiano Ronaldo e nenhum avião conseguiu aterrar ou descolar, segundo a ANA- Aeroportos de Portugal.
O presidente do Governo da Madeira disse que já tinha combinado na sexta-feira com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, o envio de meios da Proteção Civil do continente para a região.
Familiares do preso político luso-venezuelano Williams Dávila, atualmente num hospital local, pediram ao Governo da Venezuela para não o enviar de novo para a cadeia, advertindo que estariam a condená-lo à morte.
A Madeira vai receber 80 elementos da Força Especial dos Bombeiros, que chegarão à região na próximas horas para ajudar no combate ao incêndio rural iniciado na quarta-feira e com várias frentes ativas, anunciou hoje o Governo Regional.
A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio que deflagrou na sexta-feira à tarde na zona industrial do Prior Velho e destruiu mais 200 viaturas, tendo as operações de rescaldo terminado pelas 02:00 desta madrugada.
A PSP recebeu, em menos de 10 anos, quase 3.000 denúncias relacionadas com abandono de animais de companhia e identificou mais de 1.200 suspeitos pelo mesmo crime, divulgou hoje, Dia Internacional do Animal Abandonado, esta polícia.
Cerca de 50 famílias estão hoje a receber apoio clínico, social e psicológico no Curral das Freiras, na Madeira, depois de esta noite terem sido retiradas das suas habitações devido ao incêndio que atinge a freguesia, indicou o Governo Regional.
Nove hospitais têm hoje 11 serviços de urgência encerrados, nas áreas de Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, segundo as Escalas de Urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Grande parte do interior Norte e Centro do país continuam hoje em risco máximo de incêndio, assim como os municípios algarvios de Monchique, Silves, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira, indicou o IPMA.
Quase 5.900 doentes foram internados em casa no primeiro semestre do ano, mais 19,5% comparativamente ao mesmo período do ano passado, permitindo reduzir a demora média de internamento e aliviar os hospitais em 54.135 dias de internamento.