Illinois mantém Trump nas eleições primárias do estado

O conselho eleitoral de Illinois manteve hoje o ex-Presidente dos EUA e candidato republicano Donald Trump nas eleições primárias do estado, a realizar nas vésperas de o Supremo Tribunal de Justiça iniciar o julgamento sobre o ataque ao Capitólio.

©facebook.com/DonaldTrump

A decisão unânime do conselho eleitoral ocorre depois de um seu conselheiro, um juiz aposentado e republicano, ter descoberto uma “preponderância de provas” que revela que Trump é inelegível para concorrer à Presidência, devido à proibição constitucional de ocupar cargos a todos aqueles que “se envolveram em insurreição”, o que poderia aplicar-se à invasão do Capitólio em 06 de janeiro de 2021, em que o ex-Presidente é implicado.

Contudo, auditor recomendou que o conselho eleitoral deixasse os tribunais tomarem a decisão final sobre essa matéria.

Será esse o caso agora, com a agenda do Supremo Tribunal para a próxima semana a incluir a audição dos argumentos de recurso de Trump contra uma decisão do estado do Colorado que o declara inelegível para a presidência naquele estado.

O Supremo Tribunal de Justiça nunca se pronunciou sobre um caso envolvendo a 14.ª Emenda, que foi adotada em 1868 para evitar que antigos confederados voltassem ao cargo após a Guerra Civil, mas raramente foi usada desde então.

Alguns juristas defendem que a cláusula pós-Guerra Civil se aplica a Trump pelo seu papel na tentativa de anular as eleições presidenciais de 2020 e no incentivo aos seus apoiantes a invadir o Capitólio dos EUA depois de ter perdido para o candidato democrata Joe Biden.

Dezenas de casos judiciais foram abertos em todo o país visando impedir Trump da presidência ao abrigo desta emenda, mas o caso do Colorado é o único que teve sucesso em tribunal.

A secretária de Estado democrata do estado de Maine também decidiu que Trump violou a 14ª Emenda e já não é elegível para a Casa Branca, mas a sua decisão está suspensa até que o Supremo Tribunal emita uma decisão.

Últimas de Política Internacional

Milhares de venezuelanos saíram às ruas em várias cidades do continente americano para pressionar o Conselho Nacional Eleitoral, que declarou a vitória de Nicolás Maduro nas presidenciais, a divulguar as atas eleitorais de 28 de julho.
A Croácia vai reintroduzir o serviço militar obrigatório de dois meses a partir de 01 de janeiro de 2025, anunciou hoje o ministro da Defesa croata, Ivan Anusic.
O candidato republicano Donald Trump prometeu na quarta-feira que, se ganhar as eleições presidenciais em novembro, vai atacar a inflação, fazer crescer a economia e reduzir as despesas com energia a metade.
A Itália, na qualidade de presidência em exercício do G7, vai apresentar em setembro à ONU um projeto de reconstrução global para Gaza com vista ao “nascimento de um Estado palestiniano”, revelou o chefe da diplomacia italiana.
O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciou hoje que vai abandonar a liderança do Partido Democrático Liberal (PDL), no poder, o que significará o fim do mandato.
O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos manifestou-se hoje preocupado com as detenções arbitrárias na Venezuela em protestos contra os resultados das eleições presidenciais e com “o clima de medo” vivido no país.
O porta-voz do candidato republicano à presidência dos EUA acusou a UE de tentar interferir nas eleições norte-americanas, depois de Bruxelas advertir que monitoriza a disseminação de mensagens de ódio na X (antigo Twitter).
O milionário Elon Musk afirmou que a entrevista com o ex-presidente norte-americano Donald Trump na rede social X (antigo Twitter) começou com um atraso de 45 minutos devido a um "ataque cibernético maciço".
O secretário da Defesa dos EUA ordenou o acelerar do destacamento de um porta-aviões para o Médio Oriente, onde aumentam os receios de um alastramento regional da guerra entre Israel e o Hamas.
O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, reiterou hoje a condenação “enérgica” da China ao recente assassínio, no Irão, do líder político do Hamas, que descreveu como uma “grave violação da soberania iraniana”.