Bolsonaro apresenta queixa contra Presidente brasileiro Lula por difamação

O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro apresentou uma queixa contra o atual Presidente, Lula da Silva, exigindo desculpas e uma indemnização por ter sugerido que retirou mobiliário da residência presidencial quando deixou o poder, anunciou o seu advogado.

©Facebook de Jair Bolsonaro

Um pedido de “danos morais” foi colocado conjuntamente pelo antigo presidente e sua mulher Michelle num tribunal da capital brasileira, segundo um documento entregue no sábado à agência noticiosa AFP pelo advogado Fábio Wajngarten.

Na quarta-feira, o Governo brasileiro indicou que “261 objetos” do palácio presidencial estavam em falta em janeiro de 2023, data da tomada de posse do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Quando se instalou na residência presidencial de Brasília, Lula indicou que diversos móveis tinham desaparecido.

“Caso lhe pertencessem [a Bolsonaro] tinha um motivo para levá-los, mas são coisas públicas. Não sei por que motivo levou a cama”, declarou na ocasião.

O antigo casal presidencial pediu a Lula para “se retratar na mesma proporção do prejuízo que causou”. Pediram igualmente uma compensação de 20.000 reais (cerca de 3.700 euros) que deverá ser entregue a uma organização não-governamental (ONG).

O casal Bolsonaro viveu no palácio da Alvorada entre 2019 e 2022.

Últimas de Política Internacional

Milhares de venezuelanos saíram às ruas em várias cidades do continente americano para pressionar o Conselho Nacional Eleitoral, que declarou a vitória de Nicolás Maduro nas presidenciais, a divulguar as atas eleitorais de 28 de julho.
A Croácia vai reintroduzir o serviço militar obrigatório de dois meses a partir de 01 de janeiro de 2025, anunciou hoje o ministro da Defesa croata, Ivan Anusic.
O candidato republicano Donald Trump prometeu na quarta-feira que, se ganhar as eleições presidenciais em novembro, vai atacar a inflação, fazer crescer a economia e reduzir as despesas com energia a metade.
A Itália, na qualidade de presidência em exercício do G7, vai apresentar em setembro à ONU um projeto de reconstrução global para Gaza com vista ao “nascimento de um Estado palestiniano”, revelou o chefe da diplomacia italiana.
O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciou hoje que vai abandonar a liderança do Partido Democrático Liberal (PDL), no poder, o que significará o fim do mandato.
O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos manifestou-se hoje preocupado com as detenções arbitrárias na Venezuela em protestos contra os resultados das eleições presidenciais e com “o clima de medo” vivido no país.
O porta-voz do candidato republicano à presidência dos EUA acusou a UE de tentar interferir nas eleições norte-americanas, depois de Bruxelas advertir que monitoriza a disseminação de mensagens de ódio na X (antigo Twitter).
O milionário Elon Musk afirmou que a entrevista com o ex-presidente norte-americano Donald Trump na rede social X (antigo Twitter) começou com um atraso de 45 minutos devido a um "ataque cibernético maciço".
O secretário da Defesa dos EUA ordenou o acelerar do destacamento de um porta-aviões para o Médio Oriente, onde aumentam os receios de um alastramento regional da guerra entre Israel e o Hamas.
O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, reiterou hoje a condenação “enérgica” da China ao recente assassínio, no Irão, do líder político do Hamas, que descreveu como uma “grave violação da soberania iraniana”.