MAI apresenta esta quinta-feira proposta de atribuição de subsídios à PSP e GNR

A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, vai apresentar, esta quinta-feira, aos sindicatos da PSP e associações socioprofissionais da GNR a proposta de atribuição de um subsídio aos elementos das forças de segurança.

© Facebook/PSP

Segundo o Diário de Notícias, a proposta será apresentada, em reuniões separadas, às quatro associações socioprofissionais da Guarda Nacional Republicana e aos seis sindicatos da Polícia de Segurança Pública, que exigem um suplemento de missão idêntico ao que o anterior Governo socialista atribuiu à Polícia Judiciária.

Na última reunião com estas estruturas, Margarida Blasco havia anunciado a atribuição de um subsídio aos elementos das forças de segurança. Ainda assim, não esclareceu se será o subsídio de risco ou o suplemento de missão, nem qual o montante e os moldes em que vai ser atribuído.

No final deste encontro, as associações e sindicatos das Forças de Segurança saíram com “alguma esperança”, tendo em conta que, pela primeira vez, a ministra assumiu “como prioridade das prioridades” a atribuição de um suplemento de missão.

Note-se que a Força de Segurança tem vindo a manifestar-se, desde janeiro, sobre a atribuição do suplemento de risco atribuído pelo Governo somente à Polícia Judiciária. A PSP e a GNR queixam-se da “desconsideração do Governo”, no qual o aumento do suplemento de missão da PJ foi a ‘gota de água’ para o desenrolar de múltiplas manifestações.

CHEGA quer equiparar o suplemento de risco entre as várias forças de segurança

Entre as várias medidas propostas pelo CHEGA, para tornar Portugal mais seguro, a primeira que consta no programa eleitoral das legislativas 2024, responde a esta problemática.

Para o partido é imperativo equiparar o suplemento de risco entre as várias forças de segurança, tendo por referência o suplemento de missão auferido pela Polícia Judiciária, e aplicá-lo também à PSP e à GNR. No que às exigências de melhores condições de trabalho diz respeito, o CHEGA quer consagrar a carreira de agente das forças de segurança como profissão de desgaste rápido, promover a efetiva execução da Lei de programação de infraestruturas e equipamentos das forças de segurança e serviços do Ministério da Administração Interna, assegurando a efetiva melhoria das instalações, e acrescentar ao armamento e equipamento entregue a cada operacional.

O CHEGA defende ainda que exista segurança na execução da profissão de polícia, no qual é necessário criminalizar o incitamento ao ódio contra os membros dos órgãos de polícia criminal e órgãos judiciais, assegurando o respeito pelos seus membros, assim como aplicar o processo sumário ao julgamento dos crimes de resistência e coação sobre funcionário, e proceder à avaliação da distribuição das forças de segurança e assegurar abertura de postos nas zonas de maior carência e de maior risco de segurança.

Últimas de Política Nacional

O CHEGA voltou a escolher o Algarve para assinalar a sua rentrée política, que será marcada por um jantar em Olhão que contará com um discurso do presidente do partido, André Ventura.
O partido CHEGA irá realizar uma manifestação contra a imigração descontrolada e a crescente insegurança que se vive nas ruas de Portugal.
O partido CHEGA apresentou, através de um comunicado divulgado na última segunda-feira, um Projecto de resolução nº /XVI-1.ª que recomenda ao Governo que proceda com urgência à actualização da tabela de honorários dos serviços jurídicos prestados pelos advogados no âmbito do apoio judiciário.
O líder do CHEGA/Açores admitiu hoje que, caso o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) recue na prioridade no acesso às creches para filhos de pais que trabalham, votará contra o orçamento da região para 2025.
O Ministério Público abriu um inquérito relacionado com ‘e-mails’ alegadamente falsos que a presidência da República terá recebido em nome da mãe das gémeas luso-brasileiras com atrofia muscular espinhal tratadas no Hospital de Santa Maria.
O CHEGA vai requerer a audição urgente da ministra da Administração Interna sobre o alegado aumento da criminalidade em Portugal, anunciou o líder do partido, que disse pretender também ouvir os presidentes das câmaras de Lisboa e Porto.
O líder do CHEGA avisou hoje que qualquer medida do Governo que aumente o preço dos combustíveis em Portugal terá a "firme oposição" do partido no Orçamento do Estado, considerando que seria errada a nível político e económico.
O presidente do CHEGA considerou hoje que o plano do Governo para a saúde falhou e que o setor atravessa um momento explosivo com notícias perturbadoras do funcionamento do sistema.

Numa carta enviada ao Presidente da Assembleia da República, o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, fez saber que não vai prestar esclarecimentos à comissão parlamentar de inquérito sobre o caso das gémeas luso-brasileiras. Numa entrevista ao canal SIC Notícias, André Ventura afirmou que “o parlamento não consegue investigar” se o Presidente da República […]

A corrida às eleições presidenciais de 2026 em Portugal já começa a ganhar forma, com três nomes de peso a destacarem-se na preferência dos eleitores: António Guterres, Pedro Passos Coelho e André Ventura.