Sindicato dos médicos pede explicações ao Ministério sobre concursos face às “indefinições” no SNS

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) pediu explicações ao Ministério da Saúde sobre como vão decorrer os próximos concursos para a colocação de recém-especialistas, alegando as “indefinições” que se verificam em várias entidades do Serviço Nacional de Saúde.

© Facebook do Sindicato Independente dos Médicos

Em comunicado hoje divulgado, o SIM adianta que enviou uma carta ao Ministério da Saúde sobre a abertura de concursos para a categoria de assistente, “dada a inexistência de informação da tutela sobre esta matéria”.

Tendo em conta que a homologação das classificações finais do internato médico deverá ocorrer nos próximos dias, o sindicato pretende que a ministra Ana Paula Martins esclareça “qual é a entidade que fará a abertura de concursos de Medicina Geral e Familiar e de Saúde Pública” e se estes concursos serão de âmbito nacional.

Além disso, pretende saber se todas as carências identificadas de médicos desta área serão colocadas a concurso e como se vai proceder à contratação para a área hospitalar.

“As alterações legislativas e organizacionais, com múltiplas indefinições, quer na direção executiva do SNS, quer nas Administrações Regionais de Saúde, ou ainda na Administração Central do Sistema de Saúde, levam à existência de muitas interrogações sobre os próximos concursos”, salienta o SIM.

O sindicato refere também que alertou o ministério para a necessidade de se prepararem os processos “com a máxima celeridade, para que os concursos para assistentes sejam lançados o mais rapidamente possível, em cumprimento da lei, que determina a sua realização no prazo de 30 dias” após a homologação das classificações.

“O SIM alertou ainda a ministra da Saúde para o facto de, face à ausência de qualquer comunicação pública oficial, vários médicos estarem já ativamente a ponderar o seu futuro fora do Serviço Nacional de Saúde”, adianta o comunicado.

Últimas do País

O vento continua a condicionar hoje o movimento no Aeroporto Internacional da Madeira – Cristiano Ronaldo e nenhum avião conseguiu aterrar ou descolar, segundo a ANA- Aeroportos de Portugal.
O presidente do Governo da Madeira disse que já tinha combinado na sexta-feira com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, o envio de meios da Proteção Civil do continente para a região.
Familiares do preso político luso-venezuelano Williams Dávila, atualmente num hospital local, pediram ao Governo da Venezuela para não o enviar de novo para a cadeia, advertindo que estariam a condená-lo à morte.
A Madeira vai receber 80 elementos da Força Especial dos Bombeiros, que chegarão à região na próximas horas para ajudar no combate ao incêndio rural iniciado na quarta-feira e com várias frentes ativas, anunciou hoje o Governo Regional.
A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio que deflagrou na sexta-feira à tarde na zona industrial do Prior Velho e destruiu mais 200 viaturas, tendo as operações de rescaldo terminado pelas 02:00 desta madrugada.
A PSP recebeu, em menos de 10 anos, quase 3.000 denúncias relacionadas com abandono de animais de companhia e identificou mais de 1.200 suspeitos pelo mesmo crime, divulgou hoje, Dia Internacional do Animal Abandonado, esta polícia.
Cerca de 50 famílias estão hoje a receber apoio clínico, social e psicológico no Curral das Freiras, na Madeira, depois de esta noite terem sido retiradas das suas habitações devido ao incêndio que atinge a freguesia, indicou o Governo Regional.
Nove hospitais têm hoje 11 serviços de urgência encerrados, nas áreas de Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, segundo as Escalas de Urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Grande parte do interior Norte e Centro do país continuam hoje em risco máximo de incêndio, assim como os municípios algarvios de Monchique, Silves, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira, indicou o IPMA.
Quase 5.900 doentes foram internados em casa no primeiro semestre do ano, mais 19,5% comparativamente ao mesmo período do ano passado, permitindo reduzir a demora média de internamento e aliviar os hospitais em 54.135 dias de internamento.