Von der Leyen pede UE “unida, pacífica e próspera” no Dia da Europa

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apelou hoje a uma União Europeia (UE) “unida, pacífica e próspera” no Dia da Europa, quando se assinalam um mês antes das eleições europeias de junho.

© Facebook/comissão europeia

 

“No Dia da Europa, honramos a visão de Robert Schuman de uma Europa unida, pacífica e próspera. Celebramos as pessoas que construíram a nossa União e aqueles que a continuam a construir todos os dias”, escreveu Ursula von der Leyen, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

“Este dia pertence a todos os europeus – os sonhadores e os construtores. Juntos, somos mais fortes”, adiantou a líder do executivo comunitário.

Von der Leyen é também candidata do Partido Popular Europeu à Comissão Europeia, visando um segundo mandato à frente da instituição, e na sua página no X enquanto cabeça de lista da bancada de centro-direita pede aos europeus que votem, “não deixando que ninguém decida” por si.

Hoje comemora-se o Dia da Europa, mas também se assinala um mês para as eleições para o Parlamento Europeu, marcadas para de 06 a 09 de junho (em Portugal, o sufrágio é nesta última data).

O Dia da Europa é assinalado em mais de 60 cidades europeias, incluindo em Portugal, com várias iniciativas e com vários monumentos iluminados com mensagens alusivas à UE e a apelar ao voto nas eleições europeias.

A edição deste ano do Dia da Europa realiza-se 45 anos após as primeiras eleições europeias de 1979.

O Arco do Triunfo em Paris, o Coliseu em Roma e a Grand Place em Bruxelas, estão entre os muitos marcos que serão iluminados no âmbito da efeméride, que em Portugal vai incluir, mais de 30 monumentos ou edifícios, incluindo a Torre de Belém, o Cristo Rei, o Palácio de São Bento, o Castelo de Bragança, a escultura “Anémona” em Matosinhos ou os edifícios dos Paços do Concelho de Coimbra e de Tomar.

Nestes locais, serão exibidas as cores da bandeira da UE – azul e amarelo – ou o ‘slogan’ da campanha relativa às europeias: “Use o seu voto. Ou outros decidirão por si.”

O Dia da Europa reporta-se à data, em 1950, em que o então ministro dos Negócios Estrangeiros francês Robert Schuman proferiu a “Declaração Schuman”, na qual propôs a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, a base fundadora do que é atualmente a UE.

A data foi celebrada pela primeira vez em 1986.

Últimas de Política Internacional

Milhares de venezuelanos saíram às ruas em várias cidades do continente americano para pressionar o Conselho Nacional Eleitoral, que declarou a vitória de Nicolás Maduro nas presidenciais, a divulguar as atas eleitorais de 28 de julho.
A Croácia vai reintroduzir o serviço militar obrigatório de dois meses a partir de 01 de janeiro de 2025, anunciou hoje o ministro da Defesa croata, Ivan Anusic.
O candidato republicano Donald Trump prometeu na quarta-feira que, se ganhar as eleições presidenciais em novembro, vai atacar a inflação, fazer crescer a economia e reduzir as despesas com energia a metade.
A Itália, na qualidade de presidência em exercício do G7, vai apresentar em setembro à ONU um projeto de reconstrução global para Gaza com vista ao “nascimento de um Estado palestiniano”, revelou o chefe da diplomacia italiana.
O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciou hoje que vai abandonar a liderança do Partido Democrático Liberal (PDL), no poder, o que significará o fim do mandato.
O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos manifestou-se hoje preocupado com as detenções arbitrárias na Venezuela em protestos contra os resultados das eleições presidenciais e com “o clima de medo” vivido no país.
O porta-voz do candidato republicano à presidência dos EUA acusou a UE de tentar interferir nas eleições norte-americanas, depois de Bruxelas advertir que monitoriza a disseminação de mensagens de ódio na X (antigo Twitter).
O milionário Elon Musk afirmou que a entrevista com o ex-presidente norte-americano Donald Trump na rede social X (antigo Twitter) começou com um atraso de 45 minutos devido a um "ataque cibernético maciço".
O secretário da Defesa dos EUA ordenou o acelerar do destacamento de um porta-aviões para o Médio Oriente, onde aumentam os receios de um alastramento regional da guerra entre Israel e o Hamas.
O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, reiterou hoje a condenação “enérgica” da China ao recente assassínio, no Irão, do líder político do Hamas, que descreveu como uma “grave violação da soberania iraniana”.