“Bem-vindos à bandalheira que a esquerda nos deu em Portugal”

O Parlamento debateu, esta quinta-feira, a crise da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), a pedido dos deputados do PCP que, segundo o CHEGA, foram “os mesmos que extinguiram o SEF e que querem agora mais meios para salvar a desastrosa agência AIMA.”

© Folha Nacional

O presidente do CHEGA, André Ventura, culpabilizou, esta quinta-feira, a esquerda e a extrema-esquerda pela crise que se assiste na Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), desde a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

“Os mesmos que extinguiram o SEF, querem agora mais meios para salvar a desastrosa agência AIMA”, acusou o líder do CHEGA.

Em discurso para as outras bancadas, Ventura referiu que a esquerda e a extrema-esquerda, que lutaram para acabar com o SEF e que batalharam para alterar a Lei da Imigração, só conseguiram criar “pessoas em filas de espera a serem regularizadas como máquinas” que “entram [em Portugal] e ganham residência nacional como de um cupão do Pingo Doce se tratasse”.

“Bem-vindos à bandalheira que a esquerda nos deu em Portugal”, rematou André Ventura.

Como solução, o presidente do CHEGA sugeriu que se olhe para a Europa e para países como a França, a Bélgica e a Alemanha que “se arrependeram e voltam agora atrás com as leis” que criaram para a imigração.

“Portugal tem a vantagem de olhar antes para o desastre que aconteceu aos outros”, salientou Ventura, frisando que a imigração descontrolada em Portugal provocou um efeito dominó a outras áreas do país, como a saúde e a habitação, e aumentou a criminalidade e a violência nas ruas.

“O crime de tráfico de humano aumentou 150%. O crime de auxílio à imigração ilegal subiu 300%. Isto são dados fáceis de ter acesso”, garantiu Ventura.

O líder do CHEGA recordou ainda que o Governo de Montenegro disse que “a AIMA não inspirava confiança”, em tempo de campanha eleitoral. Agora, quase depois de três meses em funções, continua sem cumprir com a sua promessa.

Para Ventura, “o debate de imigração é um debate sobre o futuro do nosso país. E este país é nosso, a alma portuguesa é nossa, algo que nunca deixaremos hipotecar”, terminou.

Últimas de Política Nacional

O CHEGA voltou a escolher o Algarve para assinalar a sua rentrée política, que será marcada por um jantar em Olhão que contará com um discurso do presidente do partido, André Ventura.
O partido CHEGA irá realizar uma manifestação contra a imigração descontrolada e a crescente insegurança que se vive nas ruas de Portugal.
O partido CHEGA apresentou, através de um comunicado divulgado na última segunda-feira, um Projecto de resolução nº /XVI-1.ª que recomenda ao Governo que proceda com urgência à actualização da tabela de honorários dos serviços jurídicos prestados pelos advogados no âmbito do apoio judiciário.
O líder do CHEGA/Açores admitiu hoje que, caso o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) recue na prioridade no acesso às creches para filhos de pais que trabalham, votará contra o orçamento da região para 2025.
O Ministério Público abriu um inquérito relacionado com ‘e-mails’ alegadamente falsos que a presidência da República terá recebido em nome da mãe das gémeas luso-brasileiras com atrofia muscular espinhal tratadas no Hospital de Santa Maria.
O CHEGA vai requerer a audição urgente da ministra da Administração Interna sobre o alegado aumento da criminalidade em Portugal, anunciou o líder do partido, que disse pretender também ouvir os presidentes das câmaras de Lisboa e Porto.
O líder do CHEGA avisou hoje que qualquer medida do Governo que aumente o preço dos combustíveis em Portugal terá a "firme oposição" do partido no Orçamento do Estado, considerando que seria errada a nível político e económico.
O presidente do CHEGA considerou hoje que o plano do Governo para a saúde falhou e que o setor atravessa um momento explosivo com notícias perturbadoras do funcionamento do sistema.

Numa carta enviada ao Presidente da Assembleia da República, o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, fez saber que não vai prestar esclarecimentos à comissão parlamentar de inquérito sobre o caso das gémeas luso-brasileiras. Numa entrevista ao canal SIC Notícias, André Ventura afirmou que “o parlamento não consegue investigar” se o Presidente da República […]

A corrida às eleições presidenciais de 2026 em Portugal já começa a ganhar forma, com três nomes de peso a destacarem-se na preferência dos eleitores: António Guterres, Pedro Passos Coelho e André Ventura.