Sobe para 36 número de mortos em incêndios florestais no Havai

© D.R.

O balanço dos grandes incêndios florestais que estão a atingir o arquipélago norte-americano do Havai subiu para 36 mortos, anunciaram as autoridades do condado de Maui, a ilha mais afetada, hoje citadas pelas agências internacionais.

“À medida que os esforços de combate ao fogo continuam, foram registadas até à data 36 vítimas mortais no incêndio de Lahaina, que continua ativo”, referiu o comunicado, divulgado na quarta-feira na rede social X (antigo Twitter).

Este incêndio já destruiu uma grande parte da cidade turística de Lahaina, na costa oeste de Maui.

O anterior balanço oficial dava conta de seis vítimas mortais, 20 feridos e milhares de desalojados.

A nota divulgada entretanto não esclarece se estas 36 vítimas mortais se somam às seis mortes contabilizadas anteriormente.

Na quarta-feira, as autoridades norte-americanas temiam um aumento do número de vítimas.

Os receios estão relacionados com a passagem do furacão Dora nas proximidades do arquipélago, que agravou os fogos, que provocaram numerosos estragos e evacuações, em particular na ilha de Maui, a segunda maior deste estado norte-americano.

O maior incêndio começou a propagar-se na terça-feira, na cidade de Lahaina, uma das mais populares entre os turistas, e obrigou muitos habitantes a resguardarem-se nas águas do mar para escapar às chamas e ao fumo.

Os incêndios afetam também Kula, outra zona da ilha de Maui, assim como a península de Kohala, na ilha do Havai.

As autoridades norte-americanas decretaram o estado de emergência e a vice-governadora Sylvia Luke disse que a rede hospitalar de Maui ficou sobrecarregada com o afluxo de doentes com queimaduras ou por inalação de fumo.

Últimas do mundo

A UNICEF alertou hoje para a grave situação de desnutrição aguda que se propaga rapidamente nas áreas controladas pelo Governo internacionalmente reconhecido do Iémen, com níveis “extremamente críticos” em crianças menores de cinco anos da costa ocidental.
Paetongtarn Shinawatra, filha do controverso bilionário e antigo primeiro-ministro tailandês Thaksin, foi hoje empossada como nova chefe de governo pelo rei Maha Vajiralongkorn, no final de mais uma crise política no país.
Uma organização não-governamental venezuelana denunciou que as mulheres detidas no país são constantemente sujeitas a tratamentos desumanos que vão de tortura física e psicológica à recusa de cuidados médicos adequados.
A Comissão Europeia enviou hoje um pedido de informações à Meta, ‘gigante’ tecnológica dona do Facebook e do Instagram, sobre a descontinuação do CrowdTangle, uma ferramenta para monitorizar desinformação ‘online’, questionando quais as medidas adotadas para o compensar.
A Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) voltou hoje a pedir às autoridades que respeitem os direitos dos venezuelanos perante a “incerteza” dos resultados das presidenciais de julho, em que Nicolás Maduro foi reeleito, mas que a oposição contesta.
O Papa Francisco disse hoje estar muito preocupado com a situação humanitária em Gaza, e voltou a apelar para um cessar-fogo, pedindo ainda que seja seguido “o caminho da negociação para que esta tragédia termine logo”.
O número de 40 mil mortos hoje anunciado na Faixa de Gaza em dez meses de guerra com Israel representa um “marco sombrio para todo o mundo”, lamentou o alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk.
A reunião promovida pelos mediadores internacionais para discutir um acordo de cessar-fogo em Gaza começa hoje em Doha, Qatar, e deverá prolongar-se durante vários dias, com a ausência do movimento islamita palestiniano Hamas.
Um ‘rocket’ caiu hoje ao largo de Telavive, de acordo com o Exército israelita, que reportou um disparo a partir da Faixa de Gaza, ataque já reivindicado pelo braço armado do Hamas palestiniano.
Três anos após o regresso dos talibãs a Cabul, o Afeganistão tem uma economia de "crescimento zero", com a população atolada na pobreza, uma crise humanitária que se agrava e sem esperança de melhoria num futuro próximo.