Marcelo e Costa juntos em sessão sobre Mário Soares horas antes de o Governo ser demitido

O Presidente da República e o primeiro-ministro vão estar juntos na quinta-feira, ao fim da tarde, em Lisboa, na reedição do “Portugal Amordaçado”, de Mário Soares, horas antes de o chefe de Estado demitir formalmente o Governo.

© Facebook da Presidência da República

Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa serão dois dos oradores desta sessão, na Fundação Calouste Gulbenkian, a partir das 18:30, cabendo a apresentação do primeiro volume da coleção “Obras de Mário Soares”, “Portugal Amordaçado”, a Jaime Gama, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, presidente da Assembleia da República e fundador do PS.

Na sexta-feira, durante uma visita ao Banco Alimentar contra a Fome, em Lisboa, o Presidente da República disse que iria formalizar a demissão do Governo na próxima quinta-feira, dia 7 de dezembro, e apontou a dissolução do parlamento para 15 de janeiro.

“Em princípio o último Conselho de Ministros será no dia 7 e, portanto, dia 7, à noite, será a demissão”, um mês depois de o primeiro-ministro ter apresentado a demissão, afirmou o chefe de Estado.

A sessão de lançamento da reedição do “Portugal Amordaçado” terá ainda a presença do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, estando também previstos discursos de José Manuel dos Santos, coordenador da coleção “Obras de Mário Soares”, da Imprensa Nacional — Casa da Moeda, e de um dos filhos do antigo chefe de Estado e primeiro líder do PS, João ou Isabel Soares.

José Manuel dos Santos, coordenador da coleção e das comemorações do centenário do nascimento de Mário Soares, o Portugal Amordaçado é “uma grande obra da literatura política contemporânea”.

“Neste seu livro dos livros, Mário Soares mostra uma agilidade literária, uma exigência moral, uma lucidez ideológica, uma vontade incessante e uma vitalidade política que o futuro viria a confirmar e engrandecer”, sustenta o escritor José Manuel dos Santos, que foi assessor do antigo Presidente da República entre 1986 e 1996.

 

Últimas de Política Nacional

O CHEGA voltou a escolher o Algarve para assinalar a sua rentrée política, que será marcada por um jantar em Olhão que contará com um discurso do presidente do partido, André Ventura.
O partido CHEGA irá realizar uma manifestação contra a imigração descontrolada e a crescente insegurança que se vive nas ruas de Portugal.
O partido CHEGA apresentou, através de um comunicado divulgado na última segunda-feira, um Projecto de resolução nº /XVI-1.ª que recomenda ao Governo que proceda com urgência à actualização da tabela de honorários dos serviços jurídicos prestados pelos advogados no âmbito do apoio judiciário.
O líder do CHEGA/Açores admitiu hoje que, caso o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) recue na prioridade no acesso às creches para filhos de pais que trabalham, votará contra o orçamento da região para 2025.
O Ministério Público abriu um inquérito relacionado com ‘e-mails’ alegadamente falsos que a presidência da República terá recebido em nome da mãe das gémeas luso-brasileiras com atrofia muscular espinhal tratadas no Hospital de Santa Maria.
O CHEGA vai requerer a audição urgente da ministra da Administração Interna sobre o alegado aumento da criminalidade em Portugal, anunciou o líder do partido, que disse pretender também ouvir os presidentes das câmaras de Lisboa e Porto.
O líder do CHEGA avisou hoje que qualquer medida do Governo que aumente o preço dos combustíveis em Portugal terá a "firme oposição" do partido no Orçamento do Estado, considerando que seria errada a nível político e económico.
O presidente do CHEGA considerou hoje que o plano do Governo para a saúde falhou e que o setor atravessa um momento explosivo com notícias perturbadoras do funcionamento do sistema.

Numa carta enviada ao Presidente da Assembleia da República, o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, fez saber que não vai prestar esclarecimentos à comissão parlamentar de inquérito sobre o caso das gémeas luso-brasileiras. Numa entrevista ao canal SIC Notícias, André Ventura afirmou que “o parlamento não consegue investigar” se o Presidente da República […]

A corrida às eleições presidenciais de 2026 em Portugal já começa a ganhar forma, com três nomes de peso a destacarem-se na preferência dos eleitores: António Guterres, Pedro Passos Coelho e André Ventura.