Renováveis abastecem 87% do consumo de eletricidade até maio

A produção renovável abasteceu 87% do consumo de eletricidade nos primeiros cinco meses do ano e quase 70% em maio, segundo dados divulgados hoje pela REN – Redes Energéticas Nacionais.

© D.R.

 

De janeiro a maio, a produção hidroelétrica abasteceu 43% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 8% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, correspondendo os restantes 4% a saldo importador.

Considerando apenas o mês de maio, a produção renovável foi responsável por abastecer perto de 70% do consumo de eletricidade e a não renovável por 3%, enquanto os restantes 27% corresponderam a energia importada.

No mês em análise, a produção de energia elétrica a partir de energia solar abasteceu 12% do consumo nacional, a quota mais elevada de sempre para esta tecnologia.

No período de janeiro a maio, o índice de produtibilidade hidroelétrica registou 1,36 (média histórica de 1), o de produtibilidade eólica 1,08 e o de produtibilidade solar 0,94.

Em maio, o consumo de energia elétrica manteve a tendência de subida registada nos últimos meses, com uma variação homóloga de 2,1%, ou 3,2% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis. Quanto ao consumo acumulado anual, registou uma evolução homóloga de 2,2%, ou 2,7% com correção de temperatura e dias úteis.

No mercado de gás natural, o segmento de produção de energia elétrica foi “penalizado pela elevada disponibilidade de energia renovável e por importações de energia elétrica significativas”, tendo registado uma redução mensal homóloga de 96%. Já no segmento convencional, com os consumos estabilizados, registou-se um ligeiro crescimento homólogo de 0,4%.

No conjunto dos dois segmentos, a variação homóloga foi negativa em 27%, tendo o aprovisionamento do sistema nacional sido “efetuado integralmente a partir do terminal de GNL [gás natural liquefeito] de Sines”.

Entre janeiro e maio, o consumo acumulado de gás foi “o mais baixo desde 2004”, registando uma variação homóloga negativa de 14%.

No período, o segmento de produção de energia elétrica recuou 58%, tendo sido parcialmente compensado pelo segmento convencional, que cresceu 4,6%.

Últimas de Economia

O Banco de Portugal (BdP) está “a acompanhar” o tema das comissões no MB Way e “a avaliar os respetivos impactos”, após a Deco ter alertado para o risco de aumento dos custos associados a este serviço.
Os novos créditos ao consumo somaram 638,5 milhões de euros em junho, mais 0,3% em termos homólogos, mas 11,6% abaixo do mês anterior, anunciou hoje o Banco de Portugal (BdP).
A greve na easyJet registou na quinta-feira uma adesão de cerca de 70%, a mesma taxa que é esperada para o dia de hoje, revelou a companhia, adiantando que até ao momento as operações decorrem com normalidade.
O número de falências declaradas na União Europeia (UE) subiu 3,1% no segundo trimestre em comparação com os três primeiros meses do ano passado, principalmente na construção, atividades financeiras, comércio e indústria, foi hoje anunciado.
Mais de metade (52,8%) dos desempregados no primeiro trimestre deste ano continuava sem emprego no segundo trimestre, tendo 28,5% encontrado trabalho, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A incubadora de empresas do Instituto Politécnico da Guarda acolhe em setembro a terceira ‘startup’ de capital americano para desenvolver uma plataforma que estabeleça correspondência entre estudantes e propostas de emprego em todo o mundo.
Os proveitos totais do setor do alojamento turístico nacional subiram 12,3% no primeiro semestre, para 2.778 milhões de euros, devido principalmente às dormidas de não residentes, que cresceram 5,8%, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O Índice de Custo do Trabalho (ICT) aumentou 7,2% no segundo trimestre em relação ao período homólogo de 2023, acelerando ligeiramente o ritmo de subida face ao primeiro trimestre (6,6%), anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O número de passageiros nos aeroportos nacionais aumentou 5,2% no primeiro semestre, para 32,9 milhões, tendo sido registados máximos históricos nos valores mensais na primeira metade do ano, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), hoje divulgados.
A taxa de inflação homóloga fixou-se nos 2,5% em julho, menos 0,3 pontos percentuais do que em junho, confirmou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).