Privatizações passadas da TAP “foram remendos com parceiros pouco fiáveis”

© Folha Nacional

O ministro das Infraestruturas considerou hoje que as privatizações passadas da TAP, tentadas e uma concretizada, “foram remendos com parceiros pouco fiáveis” com modelos de negócio pouco sustentáveis, sublinhando que o decreto-lei para a próxima abertura de capital permitirá diferentes opções.

“As privatizações passadas e várias tentativas, de facto, no nosso entendimento foram remendos com parceiros pouco fiáveis, com modelos de negócios pouco sustentáveis e, de facto, concordo com o senhor deputado [Bruno Dias, PCP], de que as múltiplas experiências passadas, tentadas e uma em concreto concretizada e depois alterada não são de facto exemplos de processo”, afirmou João Galamba, na comissão parlamentar de inquérito à TAP.

O ministro acrescentou que o modelo para a próxima abertura de capital não está ainda definido, o que acontecerá na publicação do decreto-lei, que será “suficientemente aberto” para permitir várias opções.

“O senhor primeiro-ministro já disse publicamente que o Estado português deseja manter uma participação na TAP. A preocupação do Governo é e tem sido sempre em toda a nossa atuação, em particular na minha, […] tem sido defender a TAP, defender a sustentabilidade futura da TAP”, sublinhou.

João Galamba reiterou que há um conjunto de interesses públicos que o Governo tem de salvaguardar na privatização, como a manutenção do ‘hub’, a capacidade que a TAP tem de servir as comunidades emigrantes e a relação da companhia aérea com o tecido económico português.

Últimas de Economia

O Banco de Portugal (BdP) está “a acompanhar” o tema das comissões no MB Way e “a avaliar os respetivos impactos”, após a Deco ter alertado para o risco de aumento dos custos associados a este serviço.
Os novos créditos ao consumo somaram 638,5 milhões de euros em junho, mais 0,3% em termos homólogos, mas 11,6% abaixo do mês anterior, anunciou hoje o Banco de Portugal (BdP).
A greve na easyJet registou na quinta-feira uma adesão de cerca de 70%, a mesma taxa que é esperada para o dia de hoje, revelou a companhia, adiantando que até ao momento as operações decorrem com normalidade.
O número de falências declaradas na União Europeia (UE) subiu 3,1% no segundo trimestre em comparação com os três primeiros meses do ano passado, principalmente na construção, atividades financeiras, comércio e indústria, foi hoje anunciado.
Mais de metade (52,8%) dos desempregados no primeiro trimestre deste ano continuava sem emprego no segundo trimestre, tendo 28,5% encontrado trabalho, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A incubadora de empresas do Instituto Politécnico da Guarda acolhe em setembro a terceira ‘startup’ de capital americano para desenvolver uma plataforma que estabeleça correspondência entre estudantes e propostas de emprego em todo o mundo.
Os proveitos totais do setor do alojamento turístico nacional subiram 12,3% no primeiro semestre, para 2.778 milhões de euros, devido principalmente às dormidas de não residentes, que cresceram 5,8%, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O Índice de Custo do Trabalho (ICT) aumentou 7,2% no segundo trimestre em relação ao período homólogo de 2023, acelerando ligeiramente o ritmo de subida face ao primeiro trimestre (6,6%), anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O número de passageiros nos aeroportos nacionais aumentou 5,2% no primeiro semestre, para 32,9 milhões, tendo sido registados máximos históricos nos valores mensais na primeira metade do ano, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), hoje divulgados.
A taxa de inflação homóloga fixou-se nos 2,5% em julho, menos 0,3 pontos percentuais do que em junho, confirmou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).